Ao
iniciar uma instalação para cozinhas, principalmente as de médio ou grande porte, um
considerável investimento é feito para aquisição de equipamentos, para construção ou
reforma da área, etc. Um incêndio neste local implica, além do risco à vida humana, na
perda de equipamentos e até mesmo na paralisação das atividades temporariamente ou, na
pior das hipóteses, em caráter definitivo.
O risco de incêndios em cozinhas, decorre da presença de uma fonte de calor assosciada a
elementos combustíveis, como gordura e óleos de cocção, que inflamar-se e permitir o
alastramento do incêndio, atingindo coifas, dutos ou mesmo a totalidade das
instalações. A presença de material combustível à temperatura igual ou superior ao
seu ponto de combustão e a existência de superfícies aquecidas, propiciam a retomada do
incêndio, mesmo após sua extinção inicial.
Equipamentos de cocção como fritadeiras, fogões, grelhas, etc., representam uma
importante fonte de incêndios. A formação de depósito de gorduras e óleos, nas
coifas, plenuns e dutos, resultado de uma manutenção inadequada e da falta de limpeza
periódica, pode se tornar um foco de incêndio ou contribuir como elemento para sua
propagação.
Faz-se, portanto, necessária a instalação de equipamentos, com eficiência comprovada,
que permitam debelar o incêndio em seus estágios iniciais e, ao mesmo tempo, garantir
que o êxito inicial de uma extinção não seja comprometido por uma reignição
inesperada.
A norma UL-300, do Underwriters Laboratories (EUA) exige, atualmente, que os sistemas de
combate a incêndio em cozinhas, além de possibilitar o controle e a extinção de
incêndios, assegure também contra a possibilidade de reignição por, pelo menos, 20
minutos, aumentando assim a segurança do sistema.
O combate ao incêndio pode ser efetuado tanto por equipamentos portáteis como por
sistemas fixos automatizados. Os sistemas portáteis apresentam a vantagem de incorrer em
custos menores mas, em contrapartida, exigem treinamento adequado dos operadores, uma vez
que a sua utilização inadequada pode resultar em fracasso na tentativa de extinção ou
mesmo agravar a situação; quer por expôr o operador ao risco, quer pela possiblidade de
espalhar o material em chamas, aumentando o alcance e a intensidade do incêndio.
Os sistemas fixos, embora apresentem um custo superior, podem ser automatizados, não
dependendo assim, do grau de treinamento do operador ou, quando operado manualmente,
exigindo um mínimo de intervenção, representando maior segurança.
A proteção com o sistema fixo é especialmente recomendada para:
cozinhas onde ocorra grande geração de gordura;
onde houver uma grande produção de alimentos;
quando a proteção deve ser imediata e erros humanos ou demoras não
possam ser tolerados;
onde a limpeza é dificultada pelo regime de trabalho continuado;
onde a rotatividade da mão-de-obra não permite treinamentos
freqüêntes sobre segurança e combate a incêndio.
O sistema fixo propicia, entre outras, a vantagem de conferir ao usuário
proteção 24 horas. Sendo totalmente automático, assegura proteção constante da área,
e atuação imediata que, ocorrendo nos primeiros instantes do incêndio, não permite o
alastramento do fogo.
Sistema R-102
Entre os sistemas fixo existentes, destaca-se o Sistema R-102 (modular
fixo, automático). Com um projeto simples que permite uma instalação rápida e fácil
à partir de módulos individuais ou múltiplos, o Sistema R-102 foi especialmente
desenvolvido para a supressão e controle de incêndios em cozinhas industriais,
hospitalares, etc., protegendo tanto coifas e dutos como aparelhos de cocção, atendendo
às normas NFPA-17A (Standard for Wet Chemical Extinguishing Systems) e à UL-300.
Esse sistema utiliza como agente extintor uma solução aquosa de sais orgânicos e
extingue o incêndio por intermédio da nebulização deste, em taxas pré-determinadas,
nas superfícies dos equipamentos, áreas dos filtros e dutos de exaustão.
Quando o agente, denominado ANSUL-EX, é descarregado sobre os equipamentos de cocção e
filtros, resfria a superfície e, reagindo com a gordura quente (saponificação), forma
uma camada de espuma, isolando a gordura do contato com o ar, evitando a emissão de
vapores inflamáveis. Com a rápida resposta, e a extinção das chamas em seu início,
impede que os equipamentos sejam danificados, ou seja comprometida a segurança do
pessoal.
Principais vantagens do sistema fixo R-102
Além das vantagens associadas aos sistemas fixos, este sistema apresenta
algumas características bastante atraentes.
Proteção contra reignição - A norma UL-300, relacionada à proteção de cozinhas,
exige que o sistema de combate a incêndios assegure proteção contra a reignição por
pelo menos 20 minutos. O sistema R-102 atende plenamente esta exigência.
Fácil Limpeza - A descarga do agente extintor ANSUL-EX atinge apenas a área dos
equipamentos protegidos, não contaminando as áreas adjacentes. Paralelamente, o processo
de saponificação contribui para facilitar a remoção da própria gordura e não somente
do agente.
Instalação rápida - A instalação do Sistema R-102 é realizada em poucas horas, não
interferindo no funcionamento da cozinha.
Vida útil do agente - Como qualquer outro sistema de proteção e combate a incêndio, o
Sistema R-102 requer uma inspeção periódica a cada seis meses. O agente extintor,
contudo, não necessita ser trocado por 10 anos.
Sistema com acionamento mecânico ou elétrico - O sistema pode ser instalado com
deteção por elo-fusível e acionamento mecânico, não dependendo de energia elétrica
para seu acionamento, ou com deteção por meio de detetores termovelocimétricos e
comando por uma central eletrônica de acionamento.
EMPRESAS QUE JÁ SE UTILIZAM DO
SISTEMA R-102
AMP do Brasil - Restaurante da fábrica
(Bragança Paulista-SP)
Embaixada dos EUA - Restaurante e lanchonete
(Brasília-DF)
Parque do GUGU - Área de alimentação (São Paulo-SP)
Restaurante Bikini - Morumbi Shopping (São Paulo-SP)
TGI's Fridays - Loja da Cidade Jardim (São Paulo-SP)
Banco de Boston - Restaurante administrativo (São
Paulo-SP)
Mappin - Shopping Centervale (S. José dos Campos-SP)
KFC - Lojas da rede.
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