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Eng. Alexander Gromow GIFEL Engenharia de Incêndios |
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![]() Nos dias de hoje, em máquinas novas, em instalações de proteção em unidades até então desprotegidas ou em repotenciações, considerando que o projeto da usina existente assim o permite, existe a possibilidade de uso de sistemas mais modernos tais como aqueles que usam Inergen – cuja aplicação já ocorre nos EUA. |
![]() Fato é que as pessoas têm que evacuar as áreas atingidas pelo fogo o mais rápido possível não em função de um risco causado por este meio extintor (no caso Inergen), mas devido ao risco de intoxicação pela fumaça e riscos decorrentes dos detritos resultantes do fogo em si. |
O importante numa aplicação de alarme, detecção e combate a incêndio em hidrogeradores é que todo o conjunto (inclusive parte civil) seja projetado para a função em questão em perfeita harmonia com o meio extintor escolhido no caso. Caso o meio extintor seja o CO2 então os aspectos de acréscimo inicial de pressão na descarga rápida, com dampers de alívio de sobre pressão, depois a estanqueidade para garantir a concentração necessária à extinção no tempo previsto em norma, já devem fazer parte do projeto básico não só da máquina como da usina em si. |
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![]() Para que este tipo de conclusão seja possível geralmente é necessário ter acesso aos dados de projeto da máquina (como, por exemplo, os volumes a serem protegidos), bem como a dados da obra civil. |
![]() Situação que deve ser restabelecida ou criada para garantir a operação conveniente em caso de sinistro. |
![]() Sistemas de sinalização óptica e acústica acionados por sensores de proximidade colocados nas entradas de áreas sujeitas à inundação total de CO2, por exemplo, são medidas simples, porém eficazes, de prevenção de acidentes que podem ser fatais. |
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Nos dias de hoje a segurança operacional do pessoal envolvido com centrais hidroelétricas,
e mais especificamente com uma unidade geradora em sinistro, pode e deve ser
comparada com o que ocorre num avião no que se refere à sinalização de rotas de
fuga e ajuda aos envolvidos.
Com isto é necessário que exista uma sinalização luminescente a meia altura e no chão indicando claramente as rotas de escape. . |
Os problemas decorrentes da fumaça, a necessidade da existência de equipamentos
de respiração autônoma, e principalmente de treinamento rotineiro de todo o
pessoal envolvido devem ser rotina obrigatória em uma usina.
No treinamento a ser dado aos envolvidos deve ser, por exemplo, incluído o reconhecimento da fragrância de odorização do CO2, que pode ser facilmente feito através de um spray com a dita fragrância. |
Muitas vezes esquecido no projeto original, mas muito importante quanto à segurança do pessoal envolvido está a exaustão da fumaça e dos meios extintores gasosos, por exemplo, CO2, para evitar a formação de bolsões residuais. Isto sob o enfoque da utilização tecnicamente coerente dos meios extintores. |
Conclusão: este arrazoado apresenta aspectos a
serem considerados na reforma ou repotenciação de uma usina no que se
refere à proteção contra incêndio dos geradores. É dada uma visão atual
desta questão com o levantamento de aspectos que devem ser levados em
consideração em função do tipo de equipamento de combate a incêndio
originalmente instalado. Aspectos de meio ambiente, segurança do pessoal
da usina e do equipamento em si são tratados no contexto dos equipamentos
de combate a incêndio integrado na usina.
Também deve ser feita uma análise de risco em função de imponderáveis decorrentes da idade dos componentes de uma dada instalação em análise e de sua manutenção até então. Via de regra o custo de um equipamento novo, re-engenheirado conforme descrito neste trabalho, pode vir a ser proporcionalmente justificável em função das garantias e seguranças operacionais oferecidas. |